terça-feira, 6 de novembro de 2012

Confira os trabalhos desenvolvidos na disciplina Ação Cultural tendo como aporte as lendas capixabas



A disciplina Ação Cultural, pertencente ao Departamento de Biblioteconomia da UFES, desde 2008 trabalha com a elaboração de atividades inter e transdisciplinares com a finalidade de refletir a gestão da atividade cultural e educativa, mediante a reflexão de experiências vivenciadas em diferentes unidades de informação e/ou espaços da comunidade externa a essas organizações.

Tendo em vista essa ação que se constitui como um dos principais objetivo da disciplina, no primeiro período de 2012 docentes e discentes organizaram cursos, mesas redondas e outras atividades acadêmicas  divulgadas no grupo on line do Projeto de Extensão Idéias e Práticas em Informação, Educação e Cultura (Registro SIEX/BRASIL Nº 66881). Sendo importante colocar, que essas atividades foram divulgadas no grupo de estudos on line desse projeto, assim como, também foram divulgadas neste blog (http://projetoinformaacaoecultura.blogspot.com.br/2012_05_01_archive.html e  http://projetoinformaacaoecultura.blogspot.com.br/2012/10/convite-curso-para-planejamento.html) ao longo do período .

Na última fase do trabalho, os discentes desenvolveram atividades educativas e culturais, direcionadas nesse período para a criação de produtos e planejamento de serviços culturais voltados para a formação do leitor. Para conferir os  trabalhos maravilhosos que foram desenvolvidos pelos  futuros profissionais da informação, utilizando, com isso, as lendas capixabas como aporte, aceite o convite de mergulhar em textos com contextos do povo espírito santense. Para isso,  basta clicar nos links indicados a seguir  e prepare-se para as surpresas que foram por eles produzidas:

1. A pedra dos sete pecados:  http://www.acaonostrilhos.blogspot.com.br/
  
  










domingo, 14 de outubro de 2012


CONVITE

CURSO PARA PLANEJAMENTO DE ATIVIDADES
EDUCATIVAS E CULTURAIS

Público alvo: docentes, discentes e profissionais das áreas de Ciência da Informação, Educação e Cultura e demais pessoas com interesses voltados para a Ação Cultural.

Objetivo: Contextualizar o planejamento de atividades culturais, os seus desafios e a sua importância na realização de eventos, focando a narrativa oral e construindo um olhar diferenciado para uma atuação multidisciplinar relacionada aos bens e produtos culturais.

Data: 19/10/2012 (sexta-feira) – Local: ED IV Sala 405, CCJE
18h20min-20h Produtos e serviços culturais contemplando a utilização de imagens

Palestrante: Elane Couto Uliana. Mestre em Ciência da Informação pela Universidade Federal F. Bibliotecária da PMV/ES.


Data: 23/10/2012 (terça-feira) – Local: ED IV Sala 405, CCJE
18h Mostra de vídeo
1º momento: 19h Planejamento de projetos culturais

Palestrante: Cleima Lima Rabelo. Especialista em Democracia Participativa, República e Movimentos Sociais pela UFMG. Atua com Políticas Públicas Culturais; Produção Cultural; Memória e Identidade Cultural. Bibliotecária do Centro de Documentação e Memória da Casa do Cidadão PMV/ES.

2º momento: 20h10min Mesa redonda Cultura e arte no contexto da Ciência da Informação.

Palestrantes: Cleima Lima Rabelo. Especialista em Democracia Participativa, República e Movimentos Sociais pela UFMG e Bibliotecária do Centro de Documentação e Memória da Casa do Cidadão PMV/ES.
Taiguara Villela Aldabalde. Professor do Departamento de Arquivologia da UFES. Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade de Brasília (Dinter UnB-UFES). Mediação: Meri Nadia Gerlin. Professora do Departamento de Biblioteconomia da UFES. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade de Brasília (Dinter UnB-UFES).


Data: 26/10/2012 (Sexta-feira) – Local: ED Sala 202, CCJE
18h-20h Planejamento de produtos e serviços culturais voltados para a narrativa oral.
Palestrante: Alzinete Maria RoconBiancardi. Professora do Departamento de Biblioteconomia da UFES. Mestre em Psicologia pelo Programa em Psicologia da UFES. Coordenadora do Grupo Experimental de Contadores de História da UFES – GECHUFES.

Promoção: Projeto de Extensão Ideias e Práticas em Informação, Educação e Cultura.
Inscrições pelo e-mail: projetoinformaacaoecultura@yahoo.com.br

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

DESTAQUE:


Estudo mostra a importância da narrativa oral no desenvolvimento cognitivo das criançasEm estudo apresentado na USP, linguista defende a teoria e sugere a inclusão do tema no currículo da educação infantil



No colégio Arvense, contação de histórias para os bebês: 'A pessoa começa a enriquecer o vocabulário ainda antes de falar' (Antonio Cunha/Esp. CB/D.A Press)
No colégio Arvense, contação de histórias para os bebês: 'A pessoa começa a enriquecer o vocabulário ainda antes de falar'
 
A leitura e a escrita sempre foram vistas como o ápice do desenvolvimento infantil. Não é à toa que muitos pais se vangloriam quando o filho começa a ler e a escrever cedo. Orgulho justificável, já que essas duas expressões sempre foram ligadas à inteligência e devem ser valorizadas. Algo tão importante quanto a leitura e a escrita, porém, costuma se manifestar ainda mais cedo: a fala. Por trás dessa expressão tão primordial, está a construção de um pensamento baseado em fatos vividos e assimilados pelo indivíduo. Ao analisar como esse processo ocorre no cérebro, uma pesquisa apresentada na Universidade de São Paulo (USP) revela que, com a narração de uma história, é possível perceber aspectos linguísticos e cognitivos que não ficam tão visíveis na escrita e leitura. Devido a isso, o estudo sugere que a narrativa oral seja inserida na grade curricular do ensino infantil.

De acordo com a coordenadora do estudo, a linguista Priscila Fiorindo, ao se analisar a capacidade de produção narrativa de uma criança é possível avaliar a sua produção linguística, favorecendo o desenvolvimento cognitivo. “Percebemos que, durante a narração, todas as memórias são acionadas ao mesmo tempo, mas não podem ser todas verbalizadas. A partir daí, se inicia a estruturação do pensamento, com a definição daquilo que se quer expressar e de como se quer expressar.”

As pesquisas da equipe de Priscila começaram em 2006, a partir de um projeto de cooperação internacional que envolveu psicolinguistas brasileiros e franceses num estudo comparativo de produções narrativas de crianças no Brasil e na França. A experiência possibilitou que a linguista utilizasse a mesma metodologia, mas analisando os resultados das narrativas elaboradas em relação à atuação do cérebro. “Foi quando pensei na possibilidade de verificar como as crianças absorvem as informações das imagens, para que elas possam elaborar uma história”, conta.

No estudo, intitulado O papel da memória construtiva na produção de narrativa oral infantil a partir da leitura da imagem em sequência, Priscila analisou crianças com 5, 8 e 10 anos e identificou como elas utilizam os mecanismos de funcionamento do cérebro que envolvem as lembranças de curto e longo prazo. A memória de curto prazo é, evidentemente, a que se refere às informações recentes. A de longo prazo é dividida entre a semântica – que reflete o conhecimento de mundo acumulado – e a episódica – que envolve as situações ou fatos já ocorridos. “É na memória episódica que se encontram os ‘scripts’. Quando, por exemplo, encontramos uma pessoa que não vemos há muito tempo e que de alguma forma nos marcou, acionamos, paralelamente, as memórias de curto e longo prazo. Assim, todas as lembranças são recuperadas e reelaboradas, por meio do ‘script’, na memória construtiva, para que as crianças narrem uma história”, descreve a pesquisadora da USP.

Isso reforça a importância de se estimular o indivíduo desde pequeno a reconhecer objetos. Dessa forma, ao mostrar e nomear as coisas, a criança assimila a informação na memória e mais tarde pode utilizá-la para construir um pensamento. “A gente acha que não, mas a pessoa começa a enriquecer o vocabulário ainda antes de falar”, afirma Márcia Fernandes, diretora pedagógica do colégio Arvense. “Por isso é tão importante articular corretamente as palavras e sua entonação, pois aquilo ficará na memória”, completa.

Muitas opções 
''Percebemos que, durante a narração, todas as memórias são acionadas ao mesmo tempo, mas não podem ser todas verbalizadas. A partir daí, se inicia a estruturação do pensamento, com a definição daquilo que se quer expressar e de como se quer expressar'' - Priscila Fiorindo, linguista e autora da pesquisa (Arte D.A Press)
''Percebemos que, durante a narração, todas as memórias são acionadas ao mesmo tempo, mas não podem ser todas verbalizadas. A partir daí, se inicia a estruturação do pensamento, com a definição daquilo que se quer expressar e de como se quer expressar'' - Priscila Fiorindo, linguista e autora da pesquisa
Para isso, não faltam recursos. Livros coloridos e ilustrados e o simples ato de contar uma história já prendem a atenção dos pequenos e ajudam a evocar lembranças que estimulam a estrutura do pensamento. “É preciso utilizar todos os sentidos no desenvolvimento infantil. É importante que a criança manuseie o livro, escute a história que ele traz; que seja criado um clima para o conto de forma lúdica, para que os pequenos assimilem tudo aquilo com prazer. A partir daí, a leitura e a escrita também se tornam um prazer, pois foi assim que ela foi vivida”, coloca a pedagoga.

Ao propor a narrativa oral como disciplina no ensino infantil, Priscila Fiorindo afirma que a escola estará valorizando a linguagem oral. “Ao narrar uma história, a criança demonstra seu vocabulário e sua capacidade de estruturar o próprio pensamento, inclusive no tempo — início, meio e fim —, muito mais que na escrita”, argumenta. Outro aspecto levantado pela pesquisadora é a interação que a oralidade permite. “Ao escrever, não há uma interação das expressões, é apenas uma (a escrita). Na narrativa oral, a criança utiliza expressões físicas, a entonação da voz e das palavras, de acordo com o que ela quer passar. Ela é a dona da história”, aponta a linguista.

Ainda segundo Priscila, além dos aspectos linguísticos, a oralidade também permite que sejam observadas questões psicológicas, como o emocional da criança. Muitas vezes, o indivíduo se identifica com a história e, ao contá-la oralmente, é possível notar se há retração, tristeza ou ansiedade. “Isso é possível porque ela vivencia o jogo simbólico, no qual a ficção se mistura à mrealidade”, explica Gicelene Rodrigues, diretora pedagógica do colégio Inei. “Criança que tem, ou esteja, passando por algum problema emocional, normalmente não faz contato com os olhos e tem dificuldade de colocar a voz”, completa.

A pedagoga define a narrativa oral como um modelo para a aprendizagem da leitura e da escrita, além de uma ajuda no desenvolvimento da formação pessoal. “Ao contar uma história, a criança assimila valores, deveres e direitos que estão contidos nelas.”

O educador e idealizador do projeto Mala de Leitura, Maurício Leite, vai mais longe que a proposta da pesquisadora da USP. Ele concorda que a oralidade deve fazer parte da educação infantil, mas acha que, assim como a leitura, ela deve ser inserida na disciplina de arte. “A literatura é arte, seja ela lida ou falada”, afirma. Para o educador, quando essas expressões são colocadas como forma de conteúdo didático e cobradas em forma de notas, deixam de ser um prazer para o indivíduo e tornam-se obrigações. “Por isso temos tão poucos leitores no país”, constata. “Se quisermos mudar essa realidade, é interessante que comece pela escola”, avalia.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Diretor de Harvard apresenta biblioteca digital gratuita

Da Folha.com


O historiador americano Robert Darnton, 73, professor de Harvard e diretor da biblioteca da universidade, visitou nesta terça-feira a Folha, onde participou de seminário para jornalistas da Redação.

No encontro, Darnton --que veio ao Brasil para palestra no Congresso Internacional Cult de Jornalismo Cultural-- falou sobre o projeto de criação de uma biblioteca digital americana, com acesso mundial e gratuito, que deve entrar no ar em abril de 2013.
"É uma oportunidade inédita de compartilhar nossa riqueza de conhecimento."
Filho de jornalistas e graduado em Oxford, na Inglaterra, Darnton é especialista em Iluminismo e na história do livro e da imprensa.
Entre seus trabalhos mais conhecidos estão "O Iluminismo como Negócio" (1987) e "Os Best-Sellers Proibidos da França Pré-Revolucionária" (1996), lançados no país pela Companhia das Letras.

JORNALISMO IMPRESSO
Venho de uma família de jornalistas. Meu pai, minha mãe, eu e meu irmão trabalhamos no "New York Times". Meu pai morreu no Pacífico cobrindo a Segunda Guerra. Eu não o conheci, tinha três anos.
Comecei minha carreira cobrindo crimes. Na época se dizia: "Se você consegue cobrir assuntos policiais, pode cobrir [os da] Casa Branca".
A grande questão na vida de um repórter é como narrar uma história em 500 palavras. Ele acaba transmitindo sua experiência. Não vejo notícias como realidade, mas como histórias sobre a realidade.

INTERNET
Nos EUA a mudança é profunda. Quase toda semana um jornal morre. A maior parte da receita publicitária do "The New York Times", por exemplo, vinha dos classificados. Quase todos esses anúncios migraram para o online. Mas acho que os grandes sobreviverão. A questão é descobrir um modelo para financiar a atividade jornalística na rede.
O trabalho do repórter também mudou. Mas continuo achando que o contato pessoal de um repórter com sua fonte ou acontecimento faz uma diferença enorme. Não adianta reproduzir o que está no Twitter ou nos blogs.

BIBLIOTECA DIGITAL
Quando o Google decidiu que queria digitalizar livros, procurou Harvard primeiro, pois é a maior biblioteca universitária do mundo. O Google fez lobby com outras universidades. E eles queriam ir adiante, digitalizando qualquer livro, não só os de domínio público.
Criaram uma base de dados gigante, a maioria de livros cobertos por direitos autorais. Não era um mecanismo de pesquisa, mas sim uma biblioteca com milhões de livros. A ideia era vender acesso às obras, a um preço que eles próprios estipulariam.
No final, o acordo foi vetado pela Justiça, que o viu como uma tentativa de monopólio.
Nesse meio tempo, convidei os dirigentes das bibliotecas para criarmos uma biblioteca digital com milhões de livros, como o Google, mas gratuita.
Acabamos conseguindo financiamento de fundações privadas americanas -muitas vezes elas funcionam melhor do que o governo. Em abril entra no ar uma enorme biblioteca digital que qualquer um no mundo poderá acessar sem gastar um tostão. Criar essa plataforma para partilhar conhecimento, sem empresas, está sendo a maior oportunidade da minha vida.
Os direitos autorais são um tema sensível. Teoricamente só poderemos disponibilizar obras anteriores a 1923, pois estas estão em domínio público. São 2 milhões, o que não é pouco. As demais precisam ser negociadas com os detentores dos direitos, e estamos estudando alternativas.

AMÉRICA LATINA
Hoje os olhos dos americanos estão voltados para América do Sul e Ásia. A nova geração está aprendendo espanhol e mandarim. Não acho que a cultura europeia tenha se exaurido, mas os ventos são de mudança, e a vitalidade desses dois continentes tende a ganhar mais influência.

FUTURO DO LIVRO
As pessoas dizem que os livros e as bibliotecas estão obsoletos. É loucura: temos mais pessoas hoje nas nossas bibliotecas do que nunca. Se o aluno tem que escrever um trabalho e fazer uma pesquisa, claro que ele usa o Google e a Wikipedia. Mas não basta. Ele procura um bibliotecário. Os bibliotecários desenvolveram uma nova função, que é guiar pelo ciberespaço.
As estatísticas contrariam aqueles que dizem que o livro impresso está acabando. Na China, a produção dobrou em dez anos. Em 2009 o planeta atingiu uma marca histórica de 1 milhão de novos títulos impressos no ano. Acho que os livros impressos e on-line não estão em guerra, são suplementares.


segunda-feira, 23 de abril de 2012

Governo investirá R$ 373 milhões para incentivar a leitura


O Ministério da Cultura (MinC) anunciou, nesta segunda-feira (23), investimentos de R$ 373 milhões para o Plano Nacional do Livro e da Leitura (PNLL) para esse ano. Os recursos deverão ser empregados na construção e revitalização de bibliotecas; contratação de agentes de leitura e na realização de feiras e festivais de literatura. As ações serão coordenadas pela Fundação Biblioteca Nacional.
Durante o lançamento, a ministra Ana de Hollanda enfatizou que o governo quer incentivar que o brasileiro desenvolva o gosto pela leitura e, com isso, as pessoas tenham uma visão mais crítica e uma ampliação do conhecimento. "Um brasileiro que lê, cresce mais, e o Brasil cresce junto", disse a ministra.
"A leitura não é um ato reflexo, aprendido naturalmente. É resultado de uma sofisticada operação, aprendida ao longo de anos, e que, por isso mesmo, precisa ser cultivada cuidadosamente, para além dos muros da escola”, disse a ministra. "Para tal, precisamos de uma boa e vasta literatura, de uma competente e ampla rede editorial e de divulgação. Necessitamos de um exército de mediadores de leitura, que dentro das bibliotecas e nos mais variados espaços, ajudem sobretudo crianças e jovens a descobrirem a necessidade humana do prazer da leitura”.
O objetivo do plano é aumentar o número de leitores no Brasil. Segundo a última edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, divulgada pelo Instituto Pró-Livro no dia 28 de março, 75% dos brasileiros nunca frequentaram uma biblioteca. A média de livros lidos no Brasil é dequatro livros por ano e apenas metade da população pode ser considerada leitora.
Do total de recursos, R$ 254 milhões serão destinados para bibliotecas em ações como implantação de bibliotecas com telecentros nas praças dos Esportes e da Cultura; em bibliotecas do Espaço Mais Cultura e na construção e reforma de bibliotecas-parque e bibliotecas de referência e, ainda, de acordo com o governo, no apoio às bibliotecas comunitárias e pontos de Leitura, além da implantação, revitalização e modernização de bibliotecas municipais.
O Ministério da Cultura vai investir R$ 56 milhões para a formação de mediadores de leitura. A intenção do governo é dobrar o número de agentes de leitura para atuar com as famílias de baixa renda.
Cerca de R$ 8 milhões vão para a ampliação dos acervos e formação de bibliotecários e funcionários de 2.700 bibliotecas municipais e comunitárias de 1.500 municípios em todos os estados.
Outra medida anunciada foi a ampliação do calendário nacional de feiras de livro e festivais literários para 200 eventos em 2012, a maior parte deles com apoio financeiro do MinC e apoio direto a 175 caravanas de escritores pelo país.
O governo também anunciou a publicação de editais específicos para contemplar as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, que possuem índices de leitura menores. Outra inovação é a contemplação, em um desses editais, do chamado Custo Amazônico, que prevê a transferência de 30% a mais de recursos para os estados da Amazônia Legal (região compreendida pela totalidade dos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, de Rondônia e Roraima e parte dos estados de Mato Grosso, do Maranhão e Tocantins).

I Curso de Elaboração e Gerenciamento de Projetos

terça-feira, 3 de abril de 2012

Biblioteca Transcol recebe novos livros





Divulgação/ Governo do Estado





Durante o mês de abril, as oito unidades do Projeto Biblioteca Transcol receberão 1.500 livros novos, adquiridos para ampliação do acervo – que chegará a aproximadamente 14 mil volumes. Os títulos foram adquiridos de acordo com sugestões feitas pelos associados das bibliotecas e também com a lista de livros mais vendidos do país.

Entre os títulos que passarão a compor o acervo das bibliotecas neste mês estão a série “Beijada por um Anjo”, de Elizabeth Chandler, com cinco volumes; as séries “Os Imortais” e “Riley Bloom”, de Alyson Noel, com seis e três volumes respectivamente; a série “House of Night” de P. C. Cast, com nove volumes; a saga “As Crônicas de Gelo e Fogo”, de George R. R. Martin, com quatro volumes; além dos sete títulos mais vendidos do autor Nicholas Sparks.

Os volumes foram adquiridos em março deste ano, pela Arcelor Mittal Tubarão, empresa parceira da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), da Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória (Ceturb-GV) e da ONG Universidade para Todos.
Durante o mês de abril, os 1.500 livros serão distribuídos para as unidades da Biblioteca Transcol, localizadas nos terminais de integração da Grande Vitória: Laranjeiras e Carapina, na Serra; Jardim América, Itacibá e Campo Grande, em Cariacica; e São Torquato, Itaparica e Ibes, em Vila Velha.


Projeto supera marca de 250 mil empréstimos

Com pouco mais de quatro anos e meio de funcionamento, a Biblioteca Transcol já realizou 254.905 empréstimos e conquistou 32.700 associados (dados de março de 2012). O projeto começou em agosto de 2007 com uma unidade no Terminal Laranjeiras e foi sendo ampliado gradativamente, com inauguração de unidades nos demais terminais da Grande Vitória.

Não foi só em número que o projeto cresceu. As primeiras unidades instaladas eram em formato de banca de revista. Devido ao grande número de associados, empréstimos e ao sucesso do projeto, as estações instaladas a partir de 2009 passaram a ter mais espaço e ar condicionado, mesa de leitura e terminais que oferecem acesso à Internet.

Cadastro

Os interessados em se associar à Biblioteca Transcol podem procurar qualquer unidade e preencher um cadastro com dados pessoais, apresentar documento de identidade e comprovante de residência.

O cadastrado recebe na hora uma carteirinha com foto, que deve ser apresentada junto a um documento de identidade, no ato de empréstimo de livros. Os leitores podem pegar um livro de cada vez, por um período de 10 dias e o empréstimo pode ser renovado por mais 10 dias.

Todas as unidades funcionam de segunda a sexta-feira, das 9 às 21 horas.

terça-feira, 27 de março de 2012

Aula Inaugural do Curso Dinter em Ciência da Informação (UFES/UnB)



Está confirmada a transmissão do Programa de Doutorado Interinstitucional em Ciencia da Informação em 04 de abbril de 2012, com início às 19:00 através do link:

sexta-feira, 9 de março de 2012

DIA DO BIBLIOTECÁRIO - 12 DE MARÇO


12 de março é o Dia do Bibliotecário. É um dia que deve ser marcado para lembrar, pelo menos por todo o pesquisador que buscou documentos, manuscritos, impressos e de todas as naturezas, que enfrentou a aflição de buscar informações no rico e desconhecido universo bibliográfico e documental brasileiro, sem guias, sem indicadores, sem patrocínio, e encontrou, através do Bibliotecário, o caminho.



A palavra Biblioteconomia deriva do grego bibliothéke (depósito de livros) e nomos (regra, lei), e significa a “arte de organizar e dirigir bibliotecas, de acordo com normas, regras” – sentido grafado em uma época em que “arte” era sinônimo daquilo que se adquire "pelo estudo e pelo exercício". Ao longo de sua história, a Biblioteconomia teve ilustres representantes que transformaram a arte em ciência e as regras em teorias: o estadista e inventor norte-americano Benjamin Franklin (1706-1790); o filósofo e teólogo alemão Immanuel Kant (1724-1884); os Papas Nicolau V (1388-1455) e Pio XI (1857-1939), o romancista, historiador e jornalista português Alexandre Herculano (1810-1877); a estadista israelense Golda Meir (1898-1978); e o muito ilustre Manoel Bastos Tigre (12 de março de 1882-1957), poeta, jornalista, autor teatral, humorista, compositor, engenheiro civil, publicitário e o primeiro bibliotecário selecionado por concurso para o Museu Nacional, em 1915 – patrono dos bibliotecários brasileiros.

Pode causar certo estranhamento, associar tantos nomes ilustres a uma profissão tão pouco divulgada. Mas a ação da Biblioteconomia é, geralmente, anônima e tem efeito multiplicador, nas dissertações e teses, na pesquisa científica, na busca e na localização de dados que serão transformados em informação, em espaços físicos – ou não, como os centros de referência científica, as salas de leitura e as bibliotecas públicas, populares, comunitárias, escolares, universitárias, infantis, de usuários com necessidades especiais.

Neste momento, há um menino de 12 anos ou um doutorando precisando de um bibliotecário e, certamente, há um bibliotecário buscando dados ou indicações bibliográficas para um desses pesquisadores.
Num país como o Brasil, onde as disparidades sociais transformam o livro em privilégio, o Bibliotecário tem a importância de um agente cultural e função pedagógica inquestionável. O artigo 3º do Código de Ética Profissional determina que o Bibliotecário deve “preservar o cunho liberal e humanista de sua profissão, fundamentado na liberdade da investigação científica e na dignidade da pessoa humana”. Essa obrigação, que deve ser cumprida como missão, contribui para uma sociedade mais justa, apesar de todas as limitações que impuseram, ao longo de anos, a desvalorização profissional, tais como: baixos salários, atividades insalubres e estressantes e falta de investimentos em treinamento e de reconhecimento, pelo mercado, de suas competências.

No Brasil, o Bibliotecário é encarado como um profissional “menor”, qualquer que seja o seu nível cultural, e muitos se surpreendem com a exigência de graduação universitária para o exercício da profissão.
Como Bibliotecária da Fundação Biblioteca Nacional e Professora da Escola de Biblioteconomia da Universidade Federal do Estado Rio de Janeiro (UNIRIO), com quase 25 anos na profissão, venho conclamar todos os pesquisadores, de todas as idades, que aprenderam a respeitar o Bibliotecário, a reconhecê-lo como necessário e a partilhar com ele ânsia da busca e o fascínio do encontro da informação pretendida, a promoverem sua valorização.

Por Ana Virginia Pinheiro
Fonte: www.revistamuseu.com.br

Dia do Bibliotecário - 12 de Março





No Brasil, o Dia do Bibliotecário, foi instituído pelo Decreto nº 84.631, de 12 de abril de 1980, a ser comemorado em todo o território nacional a 12 de março, data do nascimento do bibliotecário, escritor e poeta Manuel Bastos Tigre.




Comemora-se no dia 12 o Dia do Bibliotecário em homenagem ao engenheiro e bibliotecário por vocação, Manuel Bastos Tigre.


Ele nasceu no dia 12 de março de 1882 e, ao terminar o curso de Engenharia, em 1906, resolveu fazer aperfeiçoamento em eletricidade, no Estados Unidos. Uma vez lá, conheceu o bibliotecário Melvil Dewey, que instituiu o Sistema de Classificação Decimal.




Este encontro foi decisivo na sua vida, porque, em 1915, aos 33 anos de idade, largou a engenharia para trabalhar com biblioteconomia.

Bibliotecário
Bibliotecário Manuel Bastos Tigre


Prestou concurso para bibliotecário do Museu Nacional do Rio de Janeiro e se classificou em primeiro lugar, com o estudo sobre a Classificação Decimal. Transferido, em 1945, para a Biblioteca Nacional, onde ficou até 1947, assumiu depois a direção da Biblioteca Central da Universidade do Brasil, na qual trabalhou, mesmo depois de aposentado, ao lado do Reitor da instituição, Professor Pedro Calmon de Sá.

BIBLIOTECÁRIO DE MÃOS DADAS


Homenagem aos profissionais que emprestam suas mãos aos serviços bibliotecários do Brasil!


Edson Nery da Fonseca 

Não serei o bibliotecário de um mundo caduco 
Também não me deixarei encantar pela biblioteconomia do futuro 
Estou no balcão de referência e contemplo os leitores da minha biblioteca 
Seus estudos alimentam a minha esperança 
Mas considero, perplexo, o enorme universo dos livros 
Deste mundo tão grande somos apenas uma parte 
A tarefa é comum, trabalhemos de mãos dadas. 

Não serei o escravo de um código obsoleto e de um sistema ultrapassado 
Não direi que a biblioteca é hospital de almas 
e o livro um amigo silencioso que não falha 
O leitor é o meu objetivo: o leitor adulto, o leitor juvenil, o leitor infantil 
O aluno e o professor, o neoalfabetizado e o pesquisador científico. 
Para cada leitor, existe um livro 
e para cada livro encontrarei o seu leitor. 

Bíblia com 1500 anos é descoberta na Turquia e Vaticano demonstra preocupação com conteúdo do livro

Uma bíblia de 1500 anos foi descoberta na Turquia, após a prisão de uma quadrilha que comercializava antiguidades de forma ilegal. O livro, feito em couro tratado e escrito em um dialeto do aramaico, língua falada por Jesus, tem as páginas negras, por causa da ação do tempo.


Segundo informações do site Notícias Cristãs, peritos avaliaram o livro e garantiram que o artefato é original. A descoberta do livro se deu em 2000, e desde então, vinha sendo mantido em segredo, guardado em um cofre-forte na cidade de Ancara.
Estima-se que o valor do livro chegue a 20 milhões de euros, dada sua importância histórica. Após a divulgação da descoberta, o livro foi considerado patrimônio cultural e após a restauração que será feita, o livro será exposto no Museu Etnográfico de Ancara.
Há informações de que o Vaticano demonstrou preocupação com a descoberta do livro, e pediu às autoridades turcas que permitissem que especialistas da Igreja Católica pudessem avaliar o livro e seu conteúdo, que se suspeita, contenha o “Evangelho de Barnabé”, escrito no século XIV e considerado controverso, por descrever Jesus de maneira semelhante à pregada pela religião islâmica.
Assista abaixo à reportagem sobre a descoberta da Bíblia de 1500 anos:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=VFjxUpVS6So 

Comemoração do dia do Bibliotecário em Vitória - ES


Para comemorar o Dia do Bibliotecário, o CRB-6 traz para o ES duas excelentes palestras:

Em Vitória, acontecerá dias 19 e 20 de março de 18:30 as 21 hs na no Auditório Manoel Vereza na UFES com bolo comemorativo no dia 20 ao final dos trabalhos.


19/3 – 18:30hs
Palestra - Competências profissionais: produção e gestão de bases de dados
Palestrante: Cristina Ortega – Professora ECI/UFMG – Mestre em Ciência da Informação e Doutora em Ciência da Informação pela USP.
20/3 – 18:30hs
Palestra - O Bibliotecário e as Políticas Públicas de Leitura.
Palestrante: Maria Conceição de Carvalho – Professora ECI/UFMG – Mestre em Ciência da Informação e Doutora em Estudos Literários pela UFMG.


O evento não demanda inscrição, é gratuito e a quantidade de vagas é limitada a capacidade do Auditório Manoel Vereza. Contamos com sua presença e divulgação.

Bolsas de Estudos do Curso de Língua e Cultura Espanholas para Brasileiros - VII Edital de Bolsas 2012/2013 Santander-UR para Estudantes Brasileiros


Descrição
A Universidade de La Rioja, comprometida com o trabalho de difusão do conhecimento e da Língua Espanhola, oferece o programa de Cursos de Língua e Cultura Espanholas, dirigido a estudantes e graduados de Universidades Brasileiras ou com residência permanente na República Federativa do Brasil, que desejam aprender espanhol ou aperfeiçoar seus conhecimentos nesta língua.

Diante disto, conscientes da importância do Espanhol no Brasil, assim como de que a aprendizagem de um idioma é um elemento capaz de contribuir para a integração e para a coesão com os países iberoamericanos, a Universidade de La Rioja, com o apoio e patrocinado pelo Banco Santander, oferece sete bolsas para a realização de um curso trimestral de Cursos de Língua e de Cultura Espanhola para o próximo ano acadêmico 2012-2013, gestionadas pela Fundação da Universidade de La Rioja.

    Data Limite
    4 de abril de 2012. 
      Elegibilidade
      Ter nacionalidade brasileira. Ser estudante de uma Universidade Brasileira ou que tenha obtido um Diploma Universitário expedido por uma Universidade Brasileira nos últimos quatro anos. O estudante não deve residir na Espanha.
        Benefícios
        As bolsas incluem:
        1. Bolsa no valor de 2.000 € para cobrir os gastos com a passagem aérea e os custos de manutenção durante a participação no curso;
        2. O custo total das taxas acadêmicas dos Cursos de Língua Espanhola da Universidade de La Rioja para o curso trimestral;
        3. O alojamento em residência universitária;
        4. Seguro saúde.
        Nota: os candidatos selecionados deverão abrir uma conta corrente no escritório do Banco Santander na Universidade de La Rioja para receber a bolsa no valor de 2000€.
          Duração da Bolsa
          A duração das bolsas concedidas será de um trimestre:
            Outubro 2012 - Dezembro 2012;
            Janeiro 2013 - Março 2013;
            Abril 2013 - Junho 2013.
            Critérios de Seleção
            O Comitê de seleção avaliará os méritos acadêmicos dos candidatos, priorizando o Curriculun vitae. A seleção será realizada por uma comissão nomeada para este fim, formada por membros da Universidade de La Rioja e do Banco Santander.
              Forma de Solicitação
               
               para acessar o Formulário de solicitação.
                Observações
                 
                .
                  Contatos
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                      Fonte
                      As informações descritas acima foram obtidas na home page da Financiadora.
                        Última Revisão
                        5/3/2012


                          Financiadora

                          1. Nome Universidad de La Rioja (UNIR)
                          2. Endereço Edificio de Rectorado
                          3. Complemento Avenida de La Pa, 107
                          4. Cidade Logroño
                          5. Código 26006
                          6. Estado La Rioja
                          7. País Espanha
                          8. Telefone +34(941) 299 184
                          9. Fax +(34)941 299 183
                          10. E-mail fundacion@unirioja.es
                          11. Home Page http://fundacion.unirioja.es/ 
                             

                          Google e Educação - redes sociais, educação e cidadania


                          Sinopse: As redes sociais estão tomando espaço no tempo de navegação e influenciando no compartilhamento de informação. Observando o comportamento dos usuários mais jovens – pertencentes ao segundo ciclo do ensino fundamenta...l – podemos perguntar sobre qual o tipo de conteúdo compartilhado por esses jovens, e o que se pode fazer para integrá-los a um ambiente mais educativo ou que permita uma reflexão crítica sobre o uso da internet como ferramenta para o crescimento intelectual e profissional. Nessa perspectiva, buscamos algumas respostas no uso das ferramentas disponíveis em um conta Google.
                          Dia: terça, 13 de Março de 201 17:00 até 18:00
                          Local:
                          Sala 02 / IC-III / CCHN / UFES
                          Campus de Goiabeiras - UFESVitória